sábado, 26 de maio de 2012

Liberdade para Ministrar

Queridos e queridas, como estão vocês?

Vamos a mais um breve comentário da lição dessa nova semana? Vale lembrar que a leitura do artigo não substitui o estudo diário da mesma.

Os comentários que são feitos aqui podem ser resumo da lição da semana ou apenas destaque de alguns pontos importantes. Outras vezes apresentam outra visão sobre um determinado ponto ou leva a um pensamento/atividade relacionado com a lição tema, ok?
 
A lição vem com o título “Liberdade Para Ministrar”.


Verso Para Memorizar: “Como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão famosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!” (Rm 10:15).

Pensamento-Chave da Lição: Não basta ser “evangelista de poltrona”. Somente quando colocarmos em prática a teoria podemos experimentar a alegria incrível de ser um embaixador de Cristo.
 
Muitas vezes, há um enorme abismo entre saber e fazer. Nessa semana, os alunos da escola sabatina devem identificar os obstáculos comuns para a ação, e descobrir maneiras práticas de traduzir a teoria do testemunho em um compromisso pessoal de testemunhar ativamente.

Ao longo das Escrituras, Deus chama Seu povo para a ação. Temos que entender que esse chamado para testemunhar não é um “acréscimo opcional” para os seguidores de Cristo, mas uma incumbência pessoal.

Em 20 de setembro de 2004, uma mulher de 25 anos, inconsciente e sangrando muito, estava com a cabeça na sarjeta em uma rua movimentada no sul de Londres. Câmaras de vigilância no local captaram imagens de pelo menos 12 veículos diminuindo a velocidades, desviando-se da mulher e seguindo adiante.

Em Nova York, em 18 de abril de 2010, um homem de 32 anos foi esfaqueado quando tentou ajudar uma mulher que estava sendo atacada por um assaltante armado com uma faca. Mais uma vez, câmeras de vigilância registraram a cena em que pelo menos 25 pessoas passaram – uma delas parou para tirar uma foto em seu celular – enquanto o homem ferido sangrou até a morte na calçada (A. G. Sulzberger e Mick Meenan, “Questions Surround a Delay in Help for a Dying Man”, [Perguntas Sobre a Demora em Ajudar um Homem Agonizante], New York Times, 25 de Abril de 2010).
 
A relutância em oferecer ajuda a um desconhecido é o que os psicólogos chamam de “Efeito do Espectador”. Em um famoso experimento, em 1973, John Darley e Daniel Batson, posicólogos da Unviersidade de Priceton estudaram esse fenômeno dentro do contexto religioso. Eles pediram a alguns seminaristas do Seminário Teológico de Princeton que preparassem um sermão e depois caminhassem até o prédio ao lado para apresenta-lo. Alguns alunos foram orientados a pregar sobre a parábola do bom samaritano. Quando os estudantes deixaram o prédio, um por um, para apresentar os sermões, encontraram um homem “caído em um beco, de cabeça baixa, olhos fechados, tossindo e gemendo”.

Quais alunos estavam mais propensos a parar e ajudar? A questão mais importante não era saber se os alunos haviam preparado um sermão sobre o bom samaritano, mas se os seminaristas tinham sido alertados de que estavam atrasados ou não. Dos que foram informados de que havia tempo de sobra, 63% pararam para ajudar o homem. Dos que foram avisados de que estavam atrasados, apenas 10% pararam para ajudar.

Pare Para Pensar Nisso: Segundo a Pesquisa Adventista Mundial de 2002, menos de 40% dos adventistas estão envolvidos em compartilhar sua fé com a comunidade. Estamos sucumbindo ao “efeito do espectador” quando se trata de traduzir nosso conhecimento e crenças para a prática?
 
O historiador George Knight pregou um sermão, na sessão da Associação Geral do ano 2000, em Toronto, no Canadá, no qual ele imaginou diferentes estratégias utilizadas pelo diabo em suas tentativas de prejudicar a missão da igreja. Ele disse: “Se eu fosse o diabo, faria dos pastores e administradores o centro do trabalho da igreja. Deve ter sido do diabo a ideia de que só o pastor deve pregar, dar estudos bíblicos, ser o principal ganhador de pessoas, tomar e executar todas as decisões pela igreja” (George Knight, “Se eu fosse o diabo”, Adventist Review, 4 de janeiro, 2001, p. 8-15).

Reflita:
1. Essa descrição do papel do pastor reflete a realidade de sua congregação?
2. Quais são alguns dos passos práticos que uma congregação pode dar a fim de combater o mito do “profissional conquistador de pessoas”, isto é, a ideia de que as pessoas não podem ser ganhas para Cristo por alguém que não seja pastor ou evangelista?
3. Se você fosse o diabo, que outras estratégias usaria para manter os membros sentados nos bancos da igreja como espectadores, e não como participantes na conquista de pessoas?

Bons estudos!

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